COALHADA!!!!!!!

Coalhada: leite fermentado de elevado valor nutritivo
HUMMMMM...COALHADA!

Conhecido como o primeiro alimento transformado que se tem notícia na história da humanidade e consumido há séculos em todo o Mediterrâneo Oriental, o leite fermentado (coalhadas iogurtes) é considerado o "Alimento dos Deuses" por suas características e propriedades.

Por exemplo, o iogurte é um dos mais populares e conhecidos tipos de leite fermentado existentes no mundo. A preparação de leites fermentados é uma das formas mais naturais que existem de conservação do leite, já que a acidificação funciona como um preservativo natural contra o desenvolvimento de muitas bactérias nocivas.

É, por esta razão, que os leites fermentados são oriundos de países quentes, e neles muito consumidos. Não fosse pela técnica da acidificação, muitas populações ficariam impedidas de consumi-lo, pelo menos em condições mínimas de segurança.

A coalhada é um tipo de leite fermentado de elevado valor nutritivo, pois como ocorre, nos demais leites fermentados, seus elementos (do leite) são parcialmente pré-digeridos durante o processo de fermentação.

O elevado valor biológico das proteínas no leite fermentado é superior ao leite fresco, proporcionando o aumento da biodisponibilidade de vitaminas do complexo B, no intestino humano e a melhor absorção do cálcio pelo organismo.
A coalhada, elaborada a partir de leite desnatado chega a ser 6 vezes mais digerível que o leite comum.

A coalhada contribui pelo equilíbrio do ecossistema intestinal promovendo o seu balanceamento e, como resultado, modulando diarréias causadas pelo uso de antibióticos, por situações de stress e por tratamentos infecciosos, quimioterápicos e radioterápicos. Também atua na regularidade intestinal, principalmente para idosos.

Ilya Metchinikoff, cientista russo, em suas investigações, concluiu que, as bactérias fermentativas exercem ação inibitória sobre outras bactérias do intestino, contribuindo para a sua desintoxicação que prolonga a vida. A longevidade dos povos dos Balcãs, península à sudeste da Europa, era resultado de uma dieta rica em leites fermentados.

Para o especialista em gastroenterologia e professor adjunto da UNIFESP, Mário Kondo, a coalhada é um derivado do leite que contém todos os seus nutrientes, porém sem o principal elemento algoz à saúde: a lactose. Segundo Kondo, o açúcar do leite é prejudicial e pode causar distúrbios ao aparelho digestivo. A coalhada não produz estas nocividades.


ALGUNS BENEFÍCIOS

. Reduz o colesterol sangüíneo (efeito anticolesterolênico).

. Modula as diarréias causadas pelos tratamentos com antibióticos, quimioterapias, radioterapias e por situações de stress.

. Alto valor nutritivo.

. Melhora a digestão da lactose.

. Aumenta a conservação do leite.

. Recupera e equilibra a flora intestinal.

. Melhora as funções intestinais.

. Melhora a absorção do cálcio e proteínas do leite.

. Desintoxica o intestino.

. Aumenta a expectativa de vida.

. Inibe a ação de bactérias patogênicas.

. Tem efeitos anticarcinogênico.

Curiosidade: O soro da coalhada, tomado puro em jejum, é utilizado há milênios em vários países do Oriente Médio e da Europa Oriental, para dissolver cálculos renais (pedras nos rins).


CONFREI

Confrei ou consólida são alguns dos nomes vulgares do Symphytum officinale

O Confrei é uma daquelas plantas que de vez em quando "entram na moda" e logo caem em descrédito porque são aconselhadas para todos os males e acabam não curando nada. São usadas como novidade uma ou duas vezes e depois rapidamente esquecidas na horta ou na cozinha.

Nos últimos cem anos já foi considerado capaz de evitar as carências alimentares de todos os seres humanos e de curar todas as doenças. Há pouco tempo, entretanto, foi considerado cancerígeno, e desde então existem opiniões antagônicas a seu respeito.
Alguns médicos embora não neguem sua eficácia - o Dr. Eduardo Peixoto, diretor do Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde é um deles - aconselha a suspensão de seu uso até que se confirme ou não a existência de efeitos colaterais. O Dr. Marcial Ribeiro chega inclusive a citar experiências com ratos feitas na Universidade de Tóquio, Japão: em 600 dias estes animais apresentaram neoplasia no fígado. No caso do Homem, supõe-se que esse efeito só pode ser constatado depois de 15 a 20 anos de ingestão ininterrupta de confrei. A Farmacolocista Jurema Paes Leme, no entanto, contesta tal suposição, afirmando que para contrair tumores hepáticos um homem de 60 kgs teria que ingerir quatro xícaras de chá por dia durante 140 anos. Já o prof. Dr. Walter Accorsi, da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (USP Piracicaba), que vem receitando confrei aos seus clientes há muitos anos, acredita que esta planta não cause mal algum. E o farmacologista Antonio Carlos Neder, da Unicamp, que tem feito uma série de experiências que comprovam as virtudes do confrei como cicatriznate e curativo, não observou até agora nenhum efeito nocivo desta erva.

Há muitos séculos é usado na Ásia como ração para os animais e sempre foi considerado a planta que "solda os ossos". Realmente age quase sempre como um "cola-tudo" em relação aos ossos, mas é perigoso quando se trata de ferimentos tipo úlcera. Cicatriza tão depressa a parte externa da pele que muitas vezes o processo inflamatório continua por dentro. Mesmo assim foi usado pelas tropas romanas, pelos cruzados e por todos os exércitos europeus até a Primeira Guerra Mundial.

O confrei faz parte da relação de 21 plantas cujas propriedades terapêuticas estão sendo analisadas pela Central de Medicamentos (Ceme), órgão do Ministério da Previdência Social. A ele atribui-se a capacidade de não só curar e cicatrizar feridas mas também consolidar fraturas com prodigiosa rapidez. Considera-se ainda que o chá preparado com as folhas e raízes funciona beneficamente nas doenças pulmonares, inclusive as graves como pneumonia e tuberculose, além de estancar a hemorragia de pulmões, estômago e intestinos. Em alguns casos, conforme fontes categorizadas, tem sido empregado com êxito contra tumores malígnos e úlceras progressivas.

Na cosmética natural o confrei é uma preciosidade e custo a acreditar que possa fazer mal.
Um creme feito com cera de abelha, lanolina e suco de confrei é excelente para a pele e atenua as rugas em volta dos olhos. Aliás, o suco de confrei pode ser colocado puro dentro dos óleos e dos cremes para deixar a pele elástica e jovem. Claro que assim o creme fica muito mais perecível. O jeito mais prático de começar a usar uma receita como esta é separar um pouquinho do creme preferido, juntar algumas gotas de suco de confrei e experimentar.


No aspecto mágico, o confrei é uma planta que protege os viajantes. Algumas folhas na mala evitam que a bagagem se perca. Na Idade Média as jovens que tinham perdido a virgindade, na véspera do casamento tomavam um banho num chá bem forte de confrei e parece que nenhum noivo desconfiava, porque as virtudes adstrigentes da planta neste sentido realmente são fantásticas.....

O Confrei estimula o sentimento de segurança pessoal.

ARRUDA

Arruda ( Ruta Graveolens) - Erva do arrependimento; foi presenteada a Ulisses por Mercúrio como antídoto para a poção e os encantos de Circe.



A Conotação religiosa e mágica sempre esteve presente na história da Arruda. Ligada a vários ritos africanos, no começo da era cristã era também considerada uma erva santa, e vassourinhas feitas com seus ramos serviam para espargir água benta sobre os fiéis nas missas solenes. Na Idade Média era considerada uma proteção poderosa contra as feiticeiras, e nos tribunais ingleses do século XVII ramos de arruda eram colocados nos bancos para evitar "doenças de cadeira". Os buquês cerimoniais que os ingleses recebem até hoje são uma herança daquela tradição.
É uma planta linda, verde-azulada, com buquezinhos de flores amarelas que aparecem no inverno e enfeitam os jardins quase sem flores nos meses mais frios do ano. Não sei por que poucas pessoas apreciam o aroma forte da arruda, pois é tão agradável e penetrante que parece limpar todo o ambiente. Eu, sempre que posso, misturo arruda nos meus vasos de ervas, que ficam lindos e duram a semana inteira.
Na medicina alternativa já foi usada para tratar todos os tipos de reumatismo, problemas cardíacos, histeria e para melhorar o apetite e a digestão. Tambem serviu para tratar dores de ouvido e vista cansada. mas é abortiva e não pode ser usada por mulheres grávidas. Em grandes quantidades é tóxica e pode causar problemas sérios, como confusão mental, convulsões e violentas dores nos intestinos.
No aspecto mágico a arruda é usada em banhos para combater todos os tipos de mau-olhado. Um chá de arruda ajuda uma pessoa a conhecer seu futuro. Mas tomado em demasia pode até "matar de alegria". Cuidado!!!!!!


É ótima para tratar conjuntivite. Macerar as folhas, acrescentar água fervida ou mineral e passar nos olhos, embebida num chumaço de algodão, várias vezes ao dia.


CAVALINHA

A Cavalinha é um dos seres vivos mais antigos do planeta. É mais antiga ainda do que as baratas que apareceram na Terra há 300 milhões de anos. Data do período Paleozóico, quando bosques inteiros de cavalinha gigante, de até dez metros de altura por dois metros de diâmetro, cobriam enormes extensões de pântanos. Hoje é uma planta curiosa, uma miniatura exata da sua ancestral. É muito bonita, parece um bambuzinho verde bem escuro, que vai brotando sem parar, dentro do canteiro e fora dele! Parece que no Mato Grosso e nas Minas Gerais ainda se pode encontrar cavalinhas com vários metros de altura, mas são quase sempre confundidas com bambus.


Possui um enorme teor de sílica, tão grande que já foi usada para polir metais e madeira, graças ao seu poder abrasivo. Suas cinzas chegam a ter cerca de 80% de sílica, mas este não é o único mineral disponível da planta, que também é rica em cálcio, ferro, magnésio, tanino, sódio e muitos outros.
É uma incrível planta medicinal. Combate a dor de cabeça graças a seu ácido acetilsalicílico (o da aspirina). Pode ser usada em hemorragias internas e externas. Junto com o alecrim forma uma dupla imbatível para equilibrar a pressão e é um dos mais espetaculares chás para as mulheres de mais de quarenta anos, pois repõe no organismo os minerais perdidos juntamente com os hormônios, combatendo eficazmente a osteoporose. Mas é também uma planta tóxica que deve ser usada com cuidado. Nunca esquecer que "tudo o que é demais aborrece". Na Suécia já foi usada na alimentação das vacas com a finalidade específica de aumentar a produção do leite.
Na cosmética, estimula o crescimento dos cabelos e ajuda a combater a caspa. Quando as unhas começam a quebrar ou ficam esbranquiçadas, sinal evidente de falta de cálcio no organismo, quinze dias de chá de cavalinha resolvem o problema. No uso externo, para compressas em úlceras, veias varicosas e ferimentos o chá deve ser bem mais forte, pelo menos o dobro das folhas usadas para beber.
A cavalinha é ainda um dos símbolos da fertilidade feminina. Mulheres que queriam engravidas, ainda no século passado, colocavam vasos com plantas em seus quartos.
A magia também está presente na história da cavalinha. Com ela os pastores construíam pequenas flautas para espantar serpentes e encantar o ser amado....


Suas propriedades adstringentes e diuréticas, auxiliam no tratamento da gonorréia, diarréias, infecções de rins e bexiga, estimulam a consolidação de fraturas ósseas, agem sobre as fibras elásticas das artérias, atuam em casos de inflamação e inchaço da próstata, aceleram o metabolismo cutâneo, estimulam a cicatrização e aumentam a elasticidade de peles secas, sendo indicada ainda para o combate de hemorragias ou cãibras, úlceras gástricas e anemias.

É usada também como hidratante profundo, ajuda a evitar varizes e estrias, limpa a pele, fortalece as unhas, dá brilho aos cabelos, auxilia no tratamento da celulite e também da acne.





IPECACUANHA

Essa é uma planta interessante e uma prova de como o brasileiro não dá valor ao que tem em casa.......

POAIA OU IPECA
(Cefhaelis ipecacuanha A. Richard)


O nome da planta em português, ipecacuanha, é originado da palavra nativa i-pe-kaa-guéne, que significa "planta de doente de estrada". A Ipecacuanha é uma espécie medicinal conhecida popularmente por ipeca, poaia, dentre outras;

Os europeus aprenderam a usar a Poaia com os indígenas da América do Sul, que usavam suas raízes para induzir o vômito e como antídoto contra picadas de cobras venenosas;

Os dois principais alcalóides extraídos da raiz da Poaia são:

CAFELINA - tem poder emético que provoca o vômito e em dose reduzida, como expectorante nas bronquites e asmas, para facilitar a eliminação das micosidades dos brônquios, purgativo e tônico;

EMETINA - era usada para tratamento de amebíase intestinal, amebíase com cólica hepática de alta seriedade e outros males relacionados à disfunção hepática. Mas, devido o alto grau de toxicidade, a emetina foi substituída por produtos sintéticos (Metronidazol - Flagyl e Secnidazol);

O Brasil é o principal exportador, seguido do Panamá e Costa Rica. Em face de uma progressiva devastação das florestas nas zonas produtoras dos Estados de Mato Grosso e Rondônia, levando a espécie ao risco de extinção, as exportações têm decrescido;
O preço médio em 2002 da raiz podia chegar até R$ 35,00 por kilo no mercado nacional e o litro do estrado fluído, até US$ 150 como produto de exportação que em geral são para Inglaterra, Estados Unidos e Canadá. Onde, produzem a emetina hidrocloride em uma cotação de US$ 800 a 830 o kilo.

BATATA DE PURGA



Não usar em doses elevadas, pois a batata-de-purga, quando em altas doses, tem efeito venenoso.

Emprega-se como depurativo do sangue, e na leucorréia (corrimento branco da vagina ou do útero), na diarréia, disenteria, fraqueza em geral, diarréia infantil, no período da dentição.

Tem também propriedade de regularizar a menstruação. Actua sobre o aparelho gastrintestinal. Purgativo energético. Laxante nos casos de prisão de ventre. Nas moléstias da pele. Combate as enterites das crianças, além de prevenir a meningite.

Parte usada: Raiz, a fécula é vendida em farmácias como "goma de batata".

MANDIOCA

A lenda de Mani foi registrada em 1876, por Couto de Magalhães. Em domínio público, este foi o registro do folclorista:

"Em tempos idos, apareceu grávida a filha dum chefe selvagem, que residia nas imediações do lugar em que está hoje a cidade Santarém. O chefe quis punir no autor da desonra de sua filha a ofensa que sofrera seu orgulho e, para saber quem ele era, empregou debalde rogos, ameaças e por fim castigos severos. Tanto diante dos rogos como diante dos castigos a moça permaneceu inflexível, dizendo que nunca tinha tido relação com homem algum. O chefe tinha deliberado matá-la, quando lhe apareceu em sonho um homem branco que lhe disse que não matasse a moça, porque ela efetivamente era inocente, e não tinha tido relação com homem. Passados os nove meses, ela deu à luz uma menina lindíssima e branca, causando este último fato a surpresa não só da tribo como das nações vizinhas, que vieram visitar a criança, para ver aquela nova e desconhecida raça. A criança, que teve o nome de Mani e que andava e falava precocemente, morreu ao cabo de um ano, sem ter adoecido e sem dar mostras de dor. Foi ela enterrada dentro da própria casa, descobrindo-se e regando-se diariamente a sepultura, segundo o costume do povo. Ao cabo de algum tempo, brotou da cova uma planta que, por ser inteiramente desconhecida, deixaram de arrancar. Cresceu, floresceu e deu frutos. Os pássaros que comeram os frutos se embriagaram, e este fenômeno, desconhecido dos índios, aumentou-lhes a superstição pela planta. A terra afinal fendeu-se, cavaram-na e julgaram reconhecer no fruto que encontraram o corpo de Mani. Comeram-no e assim aprenderam a usar da mandioca."

No Brasil, a raiz tuberosa da mandioca é consumida na forma de farinhas, da qual se faz a farinha de mandioca e tapioca ou, em pedaços cozidos ou fritos. Está presente também no preparo de receitas típicas da Amazônia como o tacacá, o molho tucupí e com suas folhas cozidas prepara-se a maniçoba.

Dela também são feitas bebidas. Como o cauim (indígena) feito através de fermentação. Por meio de um processo de destilação é produzida uma cachaça ou aguardente de mandioca a tiquira. Possui elevado teor alcoólico. É comum no Estado do Maranhão mas é pouco conhecida no restante do Brasil.

Durante a implantação do Pró-álcool, a mandioca foi estudada como possível alternativa de matéria prima para a produção de etanol.

Dela também se faz outra farinha o polvilho (fécula de mandioca), doce ou azedo, que serve para a preparação de diversas comidas típicas como, o pão de queijo. Apesar de freqüente em países da África e da Ásia, para onde foram levadas pelos colonizadores ibéricos, o hábito de utilizar as folhas da planta para alimentação, no Brasil, só ocorre na região Norte.

Com a Farinha da mandioca preparam-se cataplasmas emolientes que servem para curar abscessos e outras imflamações, assim como papinhas que ajudam a combater disenterias e diarréias, além de serem bastante nutritivas e por isso, recomendadas aos convalescentes, crianças e idosos.

A farinha multimistura é produzida a partir da mistura de farelo de arroz, trigo, milho e aveia torrados, pó de folha de mandioca, batata-doce, chuchu, nozes, castanhas, farinhas e amidos torrados, leite em pó e germe de trigo. A mistura pode ser usada sem alterar o sabor de receitas tradicionais da culinária brasileira.

Além de nutritiva é também ingrediente importante em inúmeras receitas, então aqui vai uma:

Bolinho de mandioca


Bolinho de mandioca inteiro.jpg


Ingredientes:

1 Kg de mandioca
2 gemas
1 colher (sopa) de margarina
Cheiro verde
Sal, pimenta dedo de moça
Recheio
200 g de carne moída
1 cebola grande picadinha
2 dentes de alho amassados
200 g de mussarela ralada (no ralo grosso)
Cheiro verde
Sal e pimenta à gosto
Ovos e farinha de rosca para empanar
óleo para fritar

Mode de preparo:

Cozinhe a mandioca até quase desmanchar, escorra e retire aquelas fibras grossas e amasse com a ajuda de um garfo (não use o processador, pois essa massa é bastante pesada), coloque a massa em uma tigela grande e espere esfriar um pouco, acrescente as duas gemas, a margarina, cheiro verde e temperos, amasse bem e reserve. Para o recheio faça um refogado com a carne moída e deixe que fique bem sequinho, depois de frio acrescente a mussarela ralada.

Montando: molhe as mãos na água e forme os bolinhos, coloque o recheio, feche e empane. Frite em óleo quente. Pode ser congelado, antes de fritar.

tá bom essa não é muito boa pra quem está de regime, certo?

Com fama de calórica, a mandioca costuma ficar longe do nosso prato quando estamos de regime. Ok, a danada tem mesmo culpa no cartório: rica em carboidratos, ela tem 125 calorias em cada 100 gramas. O que você talvez não saiba é que essa raiz é uma das maiores aliadas na luta contra a balança. Estranho? Que nada! A explicação para esse aspecto contraditório é bem simples: como a mandioca tem muita fibra, os carboidratos são transformados em energia beeeem devagarinho. Isso aplaca a fome e regula o intestino, diminuindo drasticamente o inchaço abdominal. É por essas e outras que a mandioca seca a barriga.

O segredo para agilizar a perda de peso é usar a mandioca como substituta de um alimento do mesmo grupo (arroz, pão, batata ou macarrão, por exemplo). O modo de preparo faz diferença na balança - frita não vale! Prefira consumir a raiz cozida e servida com um fio de azeite. É saudável, gostoso e bem mais leve!

Assim ficou bem melhor...agora é só aproveitar os benefícios de alimento de sabor muito agradável.



MEDICINA ALTERNATIVA

Bem, hoje vou filosofar um pouco.....

O Brasil começa a trilhar este caminho, que alia o bom senso à ciência e ao folclore.
Historicamente, quando os portugueses aqui chegaram, no começo do século XVI, encontraram índios que usavam urucum para pintar e proteger o corpo das picadas dos insetos


e também para tingir os objetos feitos de barro.

É muito pouco. Na verdade, estudar as ervas deveria ser estudar o Brasil em sua dimensão continental e seu clima, que vai do tropical até o temperado bem friozinho.....Desde a famosa carta de Caminha sabemos que "em se plantando tudo dá" e mais que isto, sabemos que a grande quantidade de plantas nativas que nascem espontaneamente do Amazonas até o Rio Grande do Sul poderia servir de base para alimentação, medicamentos, cosméticos e temperos de toda a nossa população e ainda ser exportada.
Infelizmente, este é um campo pouco estudado e principalmente pouco difundido. Os cientistas e professores guardam cuidadosamente suas descobertas. Os governos ainda não acordaram verdadeiramente para o assunto, e os livros que existem são caros e difíceis de encontrar, mas tenho certeza de que o sucesso da medicina alternativa em todo o mundo se dará com o advento da internet, sim porque esta ferramenta nos alimenta a cada dia com novas informações.....
Assim espero que no futuro nossas florestas possam ser vistas não apenas como árvores que são derrubadas para que se use apenas a madeira
OOnde estará guardada a ciência dos índios, tão desprezada pelos colonizadores portugueses? O Padre José de Anchieta bem que tentou explicar o uso e a importância dos nossos vegetais nas "Cartas" que escreveu a seus superiores jesuítas, mas popular mesmo só ficou o pau-brasil. Na Revista do Arquivo Municipal de São Paulo, ficamos sabendo que o principal mantimento agrícola era a mandioca da qual se fazia a farinha e uma bebida fermentada chamada "cauí", que os índios cultivavam a batata-de-purga para limpar o aparelho digestivo e ipecacuanha, que era uma verdadeira panacéia, curava tudo.




Em breve, falarei delas com mais detalhes....
Os primeiros a terem usado a medicina herbalista com algum critério teriam sido então os paulistas, em suas "Entradas e Bandeiras", usando os conhecimentos trazidos das Índias Orientais por viajantes. Mais tarde, os negros escravos começaram a procurar em nossas matas algumas plantas que substituíssem a sua culinária e medicina nativas. O Brasil é até hoje, apesar dos desmatamentos, um verdadeiro "celeiro verde".
A atenção dada às ervas, tão humildes e pequeninas, talvez seja o início de um mundo novo que está chegando......