GNOMOS......EXISTEM MESMO?

Importante: esse post é espetacular, as informações aqui contidas e as ilustrações foram captadas do blog http://www.ideariumperpetuo.com/, produzido por JOSÉ ARAUJO FILHO, trabalho interessantíssimo, muito inteligente e extremamente delicado, fiquei maravilhada quando o vi e não resisti em trazê-lo para cá, agradeço imensamente o Sr. José Araujo Filho por obra tão fascinante com o poder de mudar a visão dos mais incrédulos é simplesmente fantástico.


Vejam que matéria interessante........me chamou a atenção o fato de que temos o fascínio pelo oculto, acreditamos em muitas coisas, bruxos, deuses, santos, figuras mitológicas, e por aí vai, então porque não Gnomos?

No ano de 1200, em Nidaros (atualmente Trondenheim) na Noruega, o sueco Frederik Ugarph encontrou, na casa de um pescador, uma pequena estátua de madeira, medindo 15 cm de altura sem contar o pedestal e tinha gravada as palavras "NISSE RIKTIG STRRELSE" que significa literalmente 'Gnomo, altura real'. Após muitos dias de negociação, Ugarph conseguiu comprar a estátua, que estava em poder da família do pescador havia muitos anos. Atualmente, ela pertence à coleção da família Oliv, de Uppsala, Suécia. Exames radiográficos comprovam que a peça tem mais de 2.000 anos, tendo sido entalhada num pedaço de raiz de uma árvore muito resistente e já extinta. A descoberta dessa estátua parece confirmar aquilo que os próprios Gnomos sempre afirmaram acerca de suas origens escandinavas.
Foi somente após a Grande Migração dos Povos, em 395 d.C. que os gnomos começaram a ser notados nos Países Baixos, provavelmente por volta de 449 d.C., quando o posto avançado dos romanos, na Britânia, caiu frente aos anglo-saxões e aos jutos. Existem evidências a esse respeito numa carta escrita por um sargento romano aposentado chamado Publius Octavus. Ele permaneceu em Lugdunum (atualmente Leiden, na Holanda) onde se casou com uma moça local e passou a viver em uma propriedade adquirida nos arredores da cidade. Nessa carta datada de 470 d.C., ele escreveu: Eu tive a oportunidade de ver, com meus próprios olhos, uma criatura minúscula. Ele usava chapéu vermelho e uma camisa azul. Ele tinha uma barba branca e calças esverdeadas e disse que vivia nessas terras há vinte anos. Ele fala nossa língua, misturada com algumas palavras estranhas. Desde então eu tenho conversado com ele muitas vezes. Ele disse descender de uma raça chamada Kuwalden, uma palavra completamente desconhecida, e que havia apenas alguns poucos deles no mundo. Ele gosta muito de beber leite. Por muitas vezes eu o vi curando animais doentes nas pradarias.
É curioso notar que o sentido exato do termo kuba-walda, em linguagem germânica antiga significa "administrador do lugar".
Em seu livro escrito em 1580, o escritor Wunderlich menciona que naquela época os gnomos tinham estabelecido uma sociedade sem qualquer diferença de classes, que já se mantinha por mais de mil anos. À exceção do próprio rei, escolhido pelo povo, não existiam gnomos pobres ou ricos, inferiores ou superiores.
Existem indícios de narrativas da tradição oral, entre os europeus, de que até por volta do ano 600-650 d.C., os gnomos eram parte integrante da sociedade, mantendo um relacionamento discreto, porém freqüente, com os humanos.
Um achado espetacular foi feito em 1800, em Pennince a leste de Lancashire, Inglaterra, onde foram encontradas centenas de ferramentas diminutas, tendo três centímetros de tamanhos e confeccionadas de forma perfeita, algumas com detalhes que só podiam ser vistos com o auxílio de uma lupa. O achado foi considerado tão desconcertante, que sem maiores explicações os especialistas rotularam de "aparatos provavelmente utilizados em rituais". Mas, porque teriam que ser tão perfeitos e tão pequenos ? Isso ninguém sabia explicar !
Na Escócia, ao final do Século 19, um grupo de pesquisadores descobriu uma pequena escada esculpida na rocha, contendo degraus de 2,0 cm de altura. Após seguir por uma trilha particularmente difícil, seguindo a escada rochosa, depararam-se com uma pequena necrópole contendo minúsculos ataúdes e, em seus interiores, pequeníssimos restos de corpos muito semelhantes aos humanos. Após o entusiasmo e publicidade iniciais sobre esse achado, algumas pesquisas foram realizadas, o assunto foi esquecido e hoje o que restam são relatos na imprensa da época.

Em 1932, nas montanhas San Pedro no estado americano de Wyoming (EUA), dois garimpeiros chamados Cecil Mann e Frank Carr encontraram uma múmia medindo 35 cm. Especialistas do Museo Americano de História Natural e do Departamento de Antropologia da Universidade de Harvard atestaram que a múmia era genuína e concluíram tratar-se de uma pessoa com idade aproximada de 65 anos. Os índios das Nações Shoshonees e Crows, nativos que habitam as redondezas onde ocorreu o achado, falam, nas lendas e folclore da tradição oral de suas tribos, sobre uma raça de pessoas pequenas, que vivia na região, chamada por eles de Nimerigar .


O alquimista suíço Paracelso, em sua obra 'Tratado sobre os Elementais' publicada em 1566, parece ter sido o primeiro a cunhar o termo gnomus, derivado de gnose (conhecimento), querendo indicar que esses seres diminutos e simpáticos eram possuidores de muitos conhecimentos.
Para Rudolf Steiner (1861-1925), fundador da Antroposofia, introdutor do Sistema Biodinâmico de Agricultura, e criador do famoso método Wardolf de Educação, a importância dos Gnomos na manutenção e renovação do meio ambiente, especialmente o solo, é um fato concreto e não mera retórica de fundo mítico. Nesse aspecto, ele proferiu muitas palestras sobre a importância dessas criaturas.


e tem muito mais....como eles viviam, estrutura de sociedade.......


Gnomos são seres minúsculos, com estatura variando entre 10-15 cm. Vivem até idades em torno dos 400 anos. São bastante ativos, muito inteligentes e curiosos. São alegres, bem humorados e quando não estão nos momentos de tarefas diárias, preferem passar o tempo em brincadeiras, conversas ou longos passeios pelas redondezas. Particularmente lhes chama atenção nossas tecnologias, invenções e estilos de vida, embora eles mesmos sejam afeitos à vida simples, o que faz com que praticamente não mudem sua própria maneira de viver. Vivem em pequenas comunidades, construindo suas casas no subsolo.

Temos muito o que aprender com os Gnomos. Muitas das coisas com eles já aprendemos: os segredos da fermentação, o feitio de queijos e iogurtes, como cultivar cogumelos e quais cogumelos, nós humanos, devemos evitar. Como extrair mel das colméias e como cuidar do solo. A ciência das ervas medicinais ou como fazer certas ferramentas . . . Isso, desde muitos anos, quando éramos simples como eles e podíamos compartilhar uma saudável associação. Hoje estamos devastando o meio ambiente, derrubando árvores centenárias, para cultivo de pasto para gado, não para tirar-lhes o leite, bondosa dádiva, mas para em algum momento, trair-lhes a amizade cortando-lhes o pescoço e comendo-lhes as entranhas. Estamos poluindo os rios, os lagos e os riachos. Estamos fazendo sangrar a Mãe Terra, humilhando sua Natureza. Envergonhamos nossos pequenos e gentis amiguinhos, mostrando-lhes o que temos de pior, o desprezo e o ódio até para conosco. Deixamos de ser uma família e para alguns nem somos da mesma raça !
Estamos cada vez mais empurrando essas simpáticas criaturas para mais longe de nós. Nada mais natural, visto que estamos cada vez mais distantes de nós mesmos.


Refletindo sobre o assunto o que vemos nada mais é que uma lição de vida.

ESPINHEIRA SANTA

Escolhi esta planta para comentar hoje por conta de uma conversa com uma amiga muito querida, a Denise, que está com problema de gastrite e refluxo, e conhecendo há muito os efeitos curativos dessa planta não sei como não pensei nela antes, afinal tantas pessoas sofrem com esse problema não é mesmo......então em tempo....

A Espinheira Santa é muito utilizada para fazer chá e tomar para tratar a Azia ou a esofagite de refluxo que é aquela queimação no estômago que volta na boca.

Originária do Brasil, é um arbusto de grande porte, 2 a 3 metros de altura, cresce espontaneamente desde Minas Gerais até ao Rio Grande do Sul, sendo também cultivada, apesar de seu lento crescimento.

As primeiras pesquisas científicas foram realizadas por volta de 1922, pelo Dr. Aluizio França, da Faculdade de Medicina do Paraná, porém, no começo do século, os índios já a usavam para tratamento de tumores, e a planta já era conhecida empiricamente por suas propriedades curativas, principalmente nos males do sistema digestivo, apesar de ser utilizada também para problemas de afecções hepáticas, renais e afecções de pele de origem intestinal.

A UFMG vem pesquisando também a ação antiulcerogênica das folhas de espinheira-santa.


Indicações:- prevenção e tratamento de gastrite, úlcera gástrica e duodenal, esofagite de refluxo, hérnia de hiato, distensão abdominal (fermentações), má digestão e acidez. É usado como antiinflamatório e protetor da mucosa gástrica.

Contra-indicações:- não deve ser usada por mulheres que estejam amamentando, pois, pode diminuir a secreção de leite; não deve ser utilizado nos três primeiros meses de gestação, pois provocar contrações uterinas.
Formas de preparação:- chá, por infusão, com uma colher de chá da erva, para cada xícara de água. Os resultados são melhores quando usamos o chá morno, pela manhã, em jejum, e a noite ao deitar.

Observações:
São vendidas várias plantas parecidas com a espinheira-santa, pertencentes ao mesmo gênero, mas não à mesma espécie.

Pesquisas têm demonstrado que o chá de Espinheira-Santa pode apresentar resultados tão eficientes quanto os dois principais líderes do mercado de drogas anti-úlcera. A indicação popular do chá feito das folhas da Espinheira Santa foi comprovada cientificamente por vários pesquisadores (Carlini & Bráz, 1988; Faleiros et al., 1992; Ferreira et al., 1996; e Carvalho et al., 1997).

PARA RELAXAR.....

Bom...como nas últimas postagens falei mais sobre o lado científico de algumas plantas, resolvi hoje falar sobre como especiais podem ser, e dessa forma tento mostrar aos mais céticos o poder imenso que elas teem e a capacidade de transformação que creio eu esta matéria traduz ...
Plantas: os segredos e o sagrado
Desde o descobrimento de Backster até inúmeras constatações experimentais, sabemos que as plantas sentem, pensam, ouvem, memorizam, ficam felizes ou tristes, sentem prazer, medo ou dor e imitam,,, No reino das plantas existe uma variedade incontável. Dentre todas as espécies, as orquídeas são consideradas as mais evoluídas. E têm uma incrível capacidade de imitar. E COMO ELAS IMITAM . . . ! ! !

As orquídeas fazem truques incríveis para atrair um inseto e fazê-lo completar a polinização. Charles Darwin, inclusive, dedicou muito de seu tempo pesquisando sobre esses processos e escreveu um livro sobre a reprodução das orquídeas.
Existe um gênero de orquídeas, chamado Orphrys que imitam a fêmea de um besouro com tal perfeição, chegando ao requinte de produzir o feronômio expelido pela fêmea durante o curto período de acasalamento. O macho pode sentir o cheiro a quilômetros de distância. Ao tentar se acasalar com a falsa fêmea, acaba recolhendo as políneas em suas antenas depositando-as no estigma (órgão feminino da flor) polinizando a flor que logo produzirá um fruto (útero) que, repleto de sementes, ao abrir-se soltará uma nuvem dessas sementes que originarão milhares de novas plantas. Imaginem isso ! Uma flor sintetiza o feronômio de um inseto com um propósito bem específico ! ! !






Notem os pelos em volta do labelo da flor, imitando os pelos da fêmea do besouro.

Existe também um gênero de orquídeas denominado Dracula (dragão em latim). Originárias da floresta amazônica especialmente da Colômbia, Equador e Venezuela, em altitudes que variam entre o nível do Rio Amazonas (onde neste nível também ocorrem algumas espécies no Brasil) até altitudes superiores aos dois mil metros em floresta tropical úmida coberta por neblina. A semelhança entre as flores e macacos não é mera coincidência; existem, nesses habitats, algumas espécies desses animais que dividem com as orquídeas as mesmas árvores, os mesmos troncos, os mesmos galhos. A semelhança com esses pequenos animais é estonteante. Apenas não está claro, ainda, com que objetivo essas orquídeas os imitam.




As plantas respondem de imediato às vibrações do ambiente em que se encontram. Freqüentemente não resistem à presença de pessoas invejosas, maldosas ou ambientes em desarmonia. Nesses casos definham e até morrem. Chamamos a essa influência “olho de seca pimenta”, uma expressão por demais conhecida em nosso país.
Plantas e ervas são largamente utilizadas na Fitoterapia, tratamento médico que se serve de seus princípios ativos para o combate de determinadas doenças. Muitas culturas do passado reconheciam as plantas como seres vivos, dotadas de sensibilidade e as respeitavam pelos seus poderes energéticos e curativos.

TITHONIA

Esta, outra planta muito interessante, originária da América Central...Além de seus poderes medicinais são lindas para enfeitar um vaso dentro de casa, e duram dias....







Tithonia Diversifolia: apresenta diversas propriedades farmacológicas, tais como antiinflamatória, antiespasmódica, citotóxica e antimalárica. Contém potente efeito leishmanicida, motivo de estudo pela Sociedade Brasileira de Química, estudos estes conduzidos na USP, departamento de Química, Biologia Celular, Molecular e Bioagentes Patogênicos e Laboratório Farmacognosia.



No Japão, para o final do Período Meiji, foram importadas como plantas ornamentais, embora raramente cultivada lá. Tendo um característico sabor amargo, foram utilizados para induzir a uma febre para ajudar a combater envenenamento.

No México, elas são utilizados para tratar fraturas ósseas, hematomas e contusões.

No Sul da China são usadas para tratar doenças da pele, suores noturnos, como um diurético, e no tratamento da hepatite, icterícia e cistite.

São vendidas em medicina herbária nos mercados em Taiwan utilizada para melhorar a função hepática.

O Chá das folhas são eficientes no controle do colesterol e por isso indicado para quem quer perder peso.

PANACEIA

Bem hoje vamos falar um pouco desta planta originária da Mata Atlântica e que tem poderes mil....





É muito comum as pessoas dizerem: "Você conhece tal planta? Ela é tão boa que serve para tudo", "Veja bem, não é bem assim! Ela até pode ser boa para muitas doenças, mas não podemos dizer que ela é boa para tudo (até existe uma planta com este nome “paratudo”). Se ela fosse realmente boa para todas as doenças, não precisaríamos das outras, não é verdade?" Mas a população é assim mesmo. Ao mesmo tempo em que é detentora de uma sabedoria infinita, às vezes meio que exagera um pouco, e aí é necessário o bom senso para saber até onde podemos acreditar em suas afirmações. Na área farmacêutica também existem situações em que se diz que o fitoterápico “serve para tudo”: o termo é panacéia. Sendo assim, tecnicamente panacéia é aquele fitoterápico que teoricamente serve para uma infinidade de doenças.



Mas afinal de contas em que situações podemos empregar a panacéia? Basicamente as pessoas a utilizam para problemas renais. Possui ação diurética, é muito indicada para pedras nos rins e até mesmo infecção urinária. Como apresenta uma ação depurativa, pode ser empregada para uma série de doenças, como úlceras cutâneas, doenças de pele, urticária e eczemas. Antigamente também era muito utilizada em doenças venérias e até mesmo no tratamento da gonorréia. Ainda hoje é empregada para reumatismo, distúrbios uterinos, como calmante para pessoas com problemas de coração. Também possui ação para desobstruir o fígado, facilitando os processos digestivos, além de possuir ação hemostática. Acredito que devido a tantas ações é que as pessoas acabam dizendo que serve para tudo (panacéia). Antigamente pegavam suas folhas, davam uma leve tostada no forno a lenha e preparavam um chá que diziam que era muito saboroso. Provavelmente pelo fato de ser aquecida, seus óleos se evaporavam e o sabor do chá ficava bem melhor. Mas o que importa é que podemos nos beneficiar muito das qualidades desta planta que é nativa do Brasil e encontrada principalmente na região sudeste e sul. Seu aroma é muito intenso na hora de preparar o chá e muitas pessoas acabam desistindo do tratamento, reclamando do seu sabor, mas elas não sabem o que estão perdendo. Poderoso diurético, útil na obesidade e nas moléstias do útero, da bexiga e da uretra.

ERVA DOCE

Quem nunca ouviu falar do chá de erva doce....








Esta planta já era cultivada pelos egípcios em 1500 AC para alimento, bebida e remédio. Em outros tempos nativa no Mediterrâneo e Ásia Menor. Também cultivada no México. Como é uma planta muito comum, pode ser encontrada em diversos países.


A Erva Doce ou Aniz é bem conhecida como aromatizante de licores, tais como o Pernod, o Anisette, o Ouzo, aos quais confere seu aroma doce e agradável.

Na Cozinha: utilizada em verduras cozidas, sopas, recheios, saladas de frutas e tortas de maçã. Muito utilizada sob forma de semente para temperar biscoitos, pães e bolos (o de fubá já é tradicional). Vai também em tortas de frutas, maçãs assadas, caldas de doces e canapés.As sementes também temperam e dão aroma às carnes, linguiças na grelha, salames. Suas folhas dão um toque especial às saladas e feijão branco. Os europeus costumam por um galhinho com folhas nos picles e conservas. As sementes maceradas lentamente na aguardente fazem o licor anisete.No quentão, tira o gosto ardido do picles, suavizando o sabor....


Na Medicina: Como erva medicinal foi muito usada na Grécia Antiga para curar soluços e, na Escandinávia, é até hoje um dos principais remédios naturais contra a flatulência. É rico em sais minerais e, por esta razão, deve ser usado nas dietas que proíbem o sal. Aumenta o leite das jovens mamães e também das vacas e ovelhas e é ainda considerado um sonífero vegetal. Aliás, o nome dill, aneto em ingles, vem de uma antiga palavra nórdica que significa "dormir". Para as cólicas dos bebês um chazinho de erva doce é infalível.


Na Cosmética: A erva doce é utilizada na cosmética pelas suas propriedades de remover impuresas, sob forma de sabonetes, suavizando a pele. Tem também efeito anti-rugas....Bom né?


No aspecto Mágico: é a erva de proteção. Um saquinho com erva doce perto do coração afasta o olho gordo e atrai bons fluídos. É uma proteção segura contra todos os ataques das feiticeiras, que fogem quando sentem o cheirinho doce e gostoso que busca o amor eterno e verdadeiro.

Até Mais...

CALÊNDULA

Gosto muito de cortar só as flores bem rentes e colocá-las num recipiente cheio d´água. Iluminam qualquer cantinho da sala e parecem trazer um pouco de sol do jardim para dentro de casa.


Além de planta ornamental, pois suas flores são lindas, a calêndula tem aplicações medicinais, cosméticas e culinárias.











Na medicina: A Calêndula tem propriedades sedativas, sudoríferas, anti-sépticas, cicatrizantes e emenagogas cienfificamente comprovadas. Pode ser usada para aliviar cólicas, dores de estômago, resfriados e até tuberculose, mas é nas doenças da pele que mostra todo o seu poder. É antiinflamatório e tem fantásticas propriedades cicatrizantes, devendo ser usado para todas as ulcerações da pele, impetigo e ferimentos.


É um dos remédios naturais mais importantes para os bebês. As pétalas, quando reduzidas a pó, podem ser usadas como talco, e o chá é ótimo para dar banhos nos olhos e no corpo das crianças e de todas as pessoas de pele sensível.





Na cozinha: hoje a calêndula não é mais considerada comestível, mas já foi quase um vegetal e era usada junto com as folhas verdes tipo espinafre e agrião. Na época do Renascimento as mercearias européias ofereciam, junto com outras mercadorias, barricas de pétalas secas de calêndula, que eram usadas para melhorar o sabor das sopas e colorir queijos e manteigas. Ainda hoje é usada como corante e muitas vezes substitui o açafrão por ser barata e fácil de conseguir. Na moderna culinária natural já se fala em sanduíches de calêndula, que são feitos com uma pasta de maionese, creme de leite, pétalas de calêndula batidinha e gergelim.





No aspecto mágico: uma guirlanda de calêndula na porta impede a entrada de qualquer tipo de mal, e quem quiser que os sonhos se tornem realidade é só colocar um buquê debaixo da cama. Na Inglaterra elizabetana a jovem que não sabia como escolher entre dois pretendentes costumava passar no corpo uma mistura de calêndula, tomilho, losna e manjerona macerada em vinho e mel. Depois era só rezar para São Lucas e pedir para sonhar com o noivo mais adequado. Parece que os casamentos duravam mais do que hoje....hehehe....


Uma das lendas mais bonitas é aquela que nos conta que a menina qua andar descalça em cima das pétalas de calêndula vai conseguir entender a linguagem dos pássaros....Lindinho....





Até mais....

TOMILHO

Olá....







Esta é uma planta curiosa, tem sido alvo de estudos e diversas aplicações pelas indústrias farmacêuticas e cosméticas pelo poder bactericida que possui seu óleo essencial (timol), é extremamente forte e não deve ser tomado sem acompanhamento médico. Até a Primeira Gerra Mundial era um segredo alemão e foi largamente usado como desinfetante nos campos de batalha, ao contrário do óleo, o chá pode ser usado sem problemas e evita o aparecimento de várias doenças.



É originário dos países que circundam o Mediterrâneo, África, Ásia Menor e do Oriente próximo, além de ter sido consumido por vários séculos como condimento, era também usado em cerimoniais ritualísticos, na Idade Média, antes de um combate, as damas costumavam presentear seus cavaleiros com um ramo de tomilho para deixá-los corajosos e invencíveis.





Os jardineiros antigos gostavam de fazer um canteiro de tomilho para as fadas, porque acreditavam que elas gostavam de descansar em camas perfumadas e floridas.



As abelhas adoram seu néctar, e o mel produzido perto dos campos de tomilho é considerado na Grécia um especialidade desde tempos muito antigos até hoje.







Na Medicina: é um tônico estimulante que ajuda as funções digestivas atuando também como um poderoso regulador intestinal. Banhos de pés e de mãos são aconselhados para os raquíticos e convalescentes e compressas para inflamações, contusões e vários tipos de dermatoses.







Na Culinária: é uma das "Ervas da Provença", o diploma maior de uma planta aromática. As outras são a sálvia, a segurelha e o alecrim. É muito usado em carnes brancas, patês, molhos e pães. Nos vinagres e óleos, depois de prontos, vão perfumar saladas e massas. O tomilho é ainda um dos segredos do perfume do famoso licor Benedictine.







Na Cosmética: é muito difundido na Europa em loções refrescantes. Sachês com tomilho, sálvia e alecrim perfumam o banho e o banheiro. O tomilho seco tem quase as mesmas propriedades da lavanda. Para perfumar gavetas e armários, saquinhos de tomilho seco misturados com folhas de lavanda afastam os insetos e perfumam deliciosamente as roupas.







E para terminar o aspecto mágico:



Um travesseiro de tomilho evita os pesadelos, e usar um raminho no bolso ou na bolsa afasta os fluídos negativos de certos ambientes carregados.



Ao chegar em casa, depois de um dia exaustivo, amasse algumas folhas de tomilho e respire fundo. A recuperação da energia é instantânea. Um banho com sabonete de tomilho é refrescante e recuperador.







É muito fácil não acreditar em mágicas. O difícil mesmo é não acreditar nos poderes curativos das ervas, pois que eles existem, existem.....