Vejam que matéria interessante........me chamou a atenção o fato de que temos o fascínio pelo oculto, acreditamos em muitas coisas, bruxos, deuses, santos, figuras mitológicas, e por aí vai, então porque não Gnomos?

Foi somente após a Grande Migração dos Povos, em 395 d.C. que os gnomos começaram a ser notados nos Países Baixos, provavelmente por volta de 449 d.C., quando o posto avançado dos romanos, na Britânia, caiu frente aos anglo-saxões e aos jutos. Existem evidências a esse respeito numa carta escrita por um sargento romano aposentado chamado Publius Octavus. Ele permaneceu em Lugdunum (atualmente Leiden, na Holanda) onde se casou com uma moça local e passou a viver em uma propriedade adquirida nos arredores da cidade. Nessa carta datada de 470 d.C., ele escreveu: Eu tive a oportunidade de ver, com meus próprios olhos, uma criatura minúscula. Ele usava chapéu vermelho e uma camisa azul. Ele tinha uma barba branca e calças esverdeadas e disse que vivia nessas terras há vinte anos. Ele fala nossa língua, misturada com algumas palavras estranhas. Desde então eu tenho conversado com ele muitas vezes. Ele disse descender de uma raça chamada Kuwalden, uma palavra completamente desconhecida, e que havia apenas alguns poucos deles no mundo. Ele gosta muito de beber leite. Por muitas vezes eu o vi curando animais doentes nas pradarias.
É curioso notar que o sentido exato do termo kuba-walda, em linguagem germânica antiga significa "administrador do lugar".
Em seu livro escrito em 1580, o escritor Wunderlich menciona que naquela época os gnomos tinham estabelecido uma sociedade sem qualquer diferença de classes, que já se mantinha por mais de mil anos. À exceção do próprio rei, escolhido pelo povo, não existiam gnomos pobres ou ricos, inferiores ou superiores.
Existem indícios de narrativas da tradição oral, entre os europeus, de que até por volta do ano 600-650 d.C., os gnomos eram parte integrante da sociedade, mantendo um relacionamento discreto, porém freqüente, com os humanos.
Um achado espetacular foi feito em 1800, em Pennince a leste de Lancashire, Inglaterra, onde foram encontradas centenas de ferramentas diminutas, tendo três centímetros de tamanhos e confeccionadas de forma perfeita, algumas com detalhes que só podiam ser vistos com o auxílio de uma lupa. O achado foi considerado tão desconcertante, que sem maiores explicações os especialistas rotularam de "aparatos provavelmente utilizados em rituais". Mas, porque teriam que ser tão perfeitos e tão pequenos ? Isso ninguém sabia explicar !
Na Escócia, ao final do Século 19, um grupo de pesquisadores descobriu uma pequena escada esculpida na rocha, contendo degraus de 2,0 cm de altura. Após seguir por uma trilha particularmente difícil, seguindo a escada rochosa, depararam-se com uma pequena necrópole contendo minúsculos ataúdes e, em seus interiores, pequeníssimos restos de corpos muito semelhantes aos humanos. Após o entusiasmo e publicidade iniciais sobre esse achado, algumas pesquisas foram realizadas, o assunto foi esquecido e hoje o que restam são relatos na imprensa da época.
O alquimista suíço Paracelso, em sua obra 'Tratado sobre os Elementais' publicada em 1566, parece ter sido o primeiro a cunhar o termo gnomus, derivado de gnose (conhecimento), querendo indicar que esses seres diminutos e simpáticos eram possuidores de muitos conhecimentos.
Para Rudolf Steiner (1861-1925), fundador da Antroposofia, introdutor do Sistema Biodinâmico de Agricultura, e criador do famoso método Wardolf de Educação, a importância dos Gnomos na manutenção e renovação do meio ambiente, especialmente o solo, é um fato concreto e não mera retórica de fundo mítico. Nesse aspecto, ele proferiu muitas palestras sobre a importância dessas criaturas.
Estamos cada vez mais empurrando essas simpáticas criaturas para mais longe de nós. Nada mais natural, visto que estamos cada vez mais distantes de nós mesmos.